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Em meio a algumas palavras de ordem controversas, como de grupos que pediam a volta do regime militar, expressões de incitação ao ódio e faixas com frases em inglês, a manifestação de ontem nas ruas da capital pode ser definida por três palavras do médico Eliseu Portugal: “Foi bem curitibana”. Um cartaz com os dizeres “Desculpe o transtorno, estamos mudando o país” também resume o espírito do protesto na cidade: foi civilizado.

  • Instalação colocada por uma moradora da região no Parque Barigui.
  • O protesto reuniu famílias inteiras com crianças e também cachorros, devidamente paramentados para a caminhada.
  • As empresárias Beatriz Séra e Solange Elias, o artista plástico Eleuthério Netto e o médico Eliseu Portugal (da esq. para a dir.), assim como outros curitibanos, adiantaram o horário do almoço de domingo para chegar à Praça Santos Andrade pontualmente às 14h.
  • O manifesto teve cartazes com expressões de todo tipo, inclusive com apelo poético-literário.

Protesto de famílias

Pacífica e sem tumultos, a manifestação teve famílias inteiras, com idosos, crianças e bebês, encontros de amigos e mistura de pessoas que foram de carro, a pé e de ônibus. Ao final do movimento, as estações-tubo do Centro estavam cheias de gente vestida de verde e amarelo. O deputado Ney Leprevost, que declarou ter participado “como cidadão, e não como homem público”, estava acompanhado da mulher e do filho de 4 anos e disse ter sido muito bem recebido pelos participantes.

Zapeando
  • As empresárias Bárbara Pazin Marques e Hedilaine Rezende inauguram hoje, oficialmente, o UpSide GastroBar, espaço que une cafeteria, bar e bistrô, com projeto assinado pela arquiteta Priscila Ferstemberg a partir do aproveitamento de três contêineres com deck, na Rua Sete de Setembro, 680, Alto da XV.
  • Os 14 anos do Núcleo Paranaense de Decoração serão comemorados no próximo dia 27 de março, com uma festa no Concept Hall.

Protesto no parque

Um manifesto isolado chamava a atenção de quem foi ao Parque Barigui. Por iniciativa de uma moradora da região, cinco cruzes simbolizavam a “morte” de direitos do cidadão, como saúde e educação.

O recado para o Palácio do Planalto está claro: os brasileiros não aguentam mais a corrupção.

Vamos fazer a lição de casa

Contradição observada por um colaborador da coluna: na feira livre da Praça 29 de Março, ontem de manhã, um casal de roupa verde e amarela, com figurino de quem participaria do manifesto contra a corrupção, comprava DVDs piratas de um vendedor ambulante postado na calçada da praça. Oi?

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