Beto Madalosso com o pai, Carlos Madalosso, que lhe serviu de inspiração, mesmo contra sua vontade
Veja também
  • Vizinha poderosa 1
  • Pós-Lerner 1
  • "É nóis"
CARREGANDO :)

A frase é de Beto Madalosso, em tom de brincadeira, para "alertar" seu amigo Junior Durski, criador do Madero, a bem- sucedida rede de fast-food paranaense. Beto se refere ao fato de estar abrindo seu segundo restaurante, a Forneria Iguaçu, na Água Verde, filial da Forneria Copacabana, inaugurada em abril de 2011, no Alto da XV, sua grande receita de sucesso. A nova casa abrirá em soft opening a partir de 10 de março, no edifício comercial e corporativo Iguaçu 2820, da construtora e incorporadora Laguna. Aos 35 anos, Beto se diz inquieto. "Minha zona de conforto é o meu desconforto, gosto de me incomodar", diz, para justificar o novo negócio em tão pouco tempo. É tão inquieto que mesmo antes de abrir oficialmente as portas da nova casa já pensa em montar um café nas proximidades, com conceito Starbucks. Para o qual já tem até nome: Copa Box.

Formado em Administração de Empresas, Beto diz que a vocação para a gastronomia nasceu com ele. "Não escolhi minha profissão. Ela me escolheu", conta. Aos 16 anos era recepcionista do restaurante da família, o Madalosso, que reina soberano em Santa Felicidade há mais de quatro décadas. O comendador Carlos Roberto Madalosso aconselhou o filho a seguir outra profissão por considerar a rotina de dono de restaurante um sacrifício. Mas o inquieto Beto não lhe deu ouvidos.

Publicidade

Em 2005 se mandou para Nova York, onde trabalhou cinco meses como cozinheiro no The Harrison, em Tribeca. Lá, era apenas um rapaz latino-americano em busca de um sonho.

Na volta, matriculou-se no curso de chefe de cozinha do Centro Europeu e depois de formado assumiu o comando da cozinha do Famiglia Fadanelli, cantina de seus pais, também em Santa Felicidade. Ficou dois anos, até partir para carreira solo e abrir a Forneria Copacabana, que vive tão lotada quanto a famosa praia que lhe inspirou o nome. Entre uma receita e outra, achou tempo para sair por aí easy rider. Ou quase. Fez seis viagens internacionais, três de moto e três de bicicleta. Em 2007, pedalou de Curitiba até o Chile. No ano seguinte, pegou sua moto BMW e foi parar no Alaska. É ou não é um espírito inquieto?

Dê sua opiniãoO que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.