• Carregando...
Vídeo: | RPC TV
Vídeo:| Foto: RPC TV

Evaldo de Macedo Filho voga em Paris, em colóquio científico sobre extração de pólipos nas cordas vocais, sua especialidade.

*** Marta e Marlus Moro voltam dos EUA. Em NY, aplaudiram espetáculo da cantora de jazz Eartha Kitt, gloriosa aos 80 anos, impagável, sem medo de mostrar suas ainda belas pernas, in concert no Carnegie Hall.

*** Padre Luiz Kleina – depois de inaugurar o belo santuário de Nossa Senhora do Carmo – voga em Santiago do Chile. Visita o Vale Nevado, a famosa vinícola Concha y Toro e Isla Negra, onde repousa o poeta Pablo Neruda, à beira-mar, diante de sua casa povoada de garrafas e vidros, em todos os tons de azul, e figuras de proas de navios, à semelhança de nossas carrancas.

Custa caro ser pobre

Aumentam os problemas com o lixo urbano. Custa caro encontrar um local para depositá-lo. Em Nápoles, a taxa de lixo é abusiva, disse a essa repórter um taxista: 1.200 euros ou 3.000 reais, ao ano, para família de quatro pessoas, num apartamento de 70 metros. Aqui, estamos no mesmo caminho. O hospital Angelina Caron paga R$ 30 mil por mês para que seu lixo hospitalar siga até Belo Horizonte, onde é incinerado. Isto acontece, desde que destruíram os incineradores de lixo hospitalar, de tecnologia japonesa, comprados pelo então prefeito Rafael Greca. Imaginem o perigo, o lixo hospitalar de Curitiba e região metropolitana, viajando até Belo Horizonte, tal passageiro da morte.

Vestais vestem Valentino

O verão elegante europeu começou em Roma, com a grande festa Valentino, 45 anos de moda. Fogos de artifício junto ao Coliseu, os convidados recebidos em pavilhão que reconstruía o Palatino, Palácio dos Césares, colunatas de acrílico imitando mármore branco, interpostas às ruínas do Fórum Romano. Desfile no Borgo Santo Espírito, ex-convento debruçado sobre os jardins do Vaticano. Baile, com show de Annie Lennox nos jardins da Villa Borghese, em colossal tenda produzida por arquiteto de NY. Num telão, Anita Eckberg, sensualmente imersa nas águas da Fontana di Trevi, chamava Marcello Mastroiani. Entre os presentes, Carol Trentine, manequim brasileira, o príncipe Emanuelle Filiberto di Savoia. Claudia Schiffer, Caroline de Mônaco, os concorrentes Donatella Versace, Karl Lagerfeld, Giorgio Armani, estavam todos lá. Elegantes do mundo a cobiçar as ventarolas comemorativas: brancas, com grafismo em cinza e prata, reproduzindo, em espiral, a assinatura do mestre. Valentino e seu sócio, Giancarlo Giammetti, o amigo de sempre, usufruíam a glória e distribuíam os objetos de desejo. Delícia, esta repórter ganhou uma delas.Champagne

Brindam aniversários: Mônica Santanna, Beto Richa, Marly Borcath, Carlos Ruggi.

*** Cecy e Marco Caron, mais o filho Bernardo, graduam-se globe-trotters, desembarcam no quinto continente. Vogam na Austrália, onde Cecy brinda aniversário, entre safáris fotográficos de marsupiais, cangurus e coalas, os shoppings cosmopolitas de Sydney e Melbourne, e os vinhedos de uvas shiraz, prodigiosos frutos do deserto, uma das paixões do médico enófilo.

Vaivém 2

Paula e Alexandre Curi vogam no Mediterrâneo, embarcados em Barcelona, o navio singra portos italianos e ilhas gregas. Não param em Alexandria, porto egípcio fundado por Alexandre Magno, patrono do deputado.

*** O engenheiro Laerte Rigolon também singra, com a família, o Mar Egeu, rumo à ilha de Creta.

*** O médico Carlos Eurico Greca de Macedo voga com a família na Patagônia, hóspedes do esplêndido "Los Notros", o único hotel defronte às eternas geleiras azuis de Perito Moreno, em El Calafate. Na volta, Bariloche.

A Primeira Missa no Brasil

Abre dia 26, no MON, a mostra com o famoso quadro de Victor Meirelles, datado de 1860, e mais 12 estudos sobre o tema, baseados na carta que Pero Vaz de Caminha enviou ao rei dom Manuel. Por encomenda de dom Pedro II, Meirelles pintou "A Primeira Missa" quando estudava em Paris, para ser mostrada no pavilhão brasileiro da Exposição Universal de Filadélfia, em 1876. As longas viagens de navio causaram avarias no quadro. Pesquisa documental mostra que a tela foi molhada no porão do navio, na volta ao Brasil, e encontrava-se mofada, rasgada, fraca e esmaecida. Em 2006, o quadro que idealiza "a consagração do nascimento do Brasil", foi restaurado. Imperdível.

Perplexidade, consternação e dor

Pagar uma dívida externa não pode ser o único projeto de um país. Deu no que deu. FMI satisfeito, Brasil sem a mínima infra-estrutura, famílias dilaceradas, mas "vencemos a inflação". Fizemos a "lição de casa". E como dói.

Consumação de um desastre, que vinha sendo anunciado por anos de absoluta ausência de investimentos na infra-estrutura estratégica do Brasil, o acidente de Congonhas, com o avião e o pavilhão de cargas da TAM, cobriu de dor o auspicioso momento do PAN. Até quando veremos as autoridades federais com cara de paisagem, fingindo o "não é conosco"? Isto para dizer o mínimo, em respeito aos leitores desta Gazeta, que cobriram nosso e-mail com cartas de justos e indignados protestos.

"A vida humana é, por demais, importante para ser submetida às leis da oferta e da procura." Plínio de Arruda Sampaio, profético, em palestra no MON, nove horas antes do acidente fatal da TAM.

É o que temos. Decididamente, não é o que merecemos. Até terça.

Fale conosco pelo e-mail: margaritasan@msn.comTel. de Zoom: (41) 3324-4000 Fax: (41)3324-4002

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]