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O Senado vai instalar em agosto uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) destinada a apurar irregularidades em convênios entre a União e ONGs e Oscips. O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), autor do requerimento, esclarece que a sua intenção é "dizer quem é joio e quem é trigo":

O que o senhor pretende apurar com a CPI?

Todos os dias recebo denúncias. Então, quero apurar as distorções do sistema, o desvio de verbas.

Não há risco de uma desmoralização das ONGs e Oscips?

ONGs e Oscips, conhecidas por terceiro setor, são importantes para um país como o Brasil.

Muitas realizam trabalho social relevante. Por conta de distorções que ocorrem, não podemos deixar que o setor se contamine.

Nem que o dinheiro continue a ir para o ralo. A intenção é preservar as sérias. Pelo que o senhor já apurou até agora, o que é possível concluir? Que não há fiscalização, que é uma bagunça só, que ONGs são montadas para beneficiar determinado grupo político.

Eu não vou atrás de salário de servidores nem de ONGs honestas. Vou atrás de irregularidades, das caixas-pretas, daquelas que não prestam contas e, sob a alegação de preservar fauna e flora, pegam informações até sobre segurança nacional.

Como o senhor pretende fazer para que a CPI não se perca no emaranhado dessas 300 mil entidades?

Vou pedir a assessoria do TCU. Quero evitar depoimentos. Não vou passar a noite toda ouvindo ladainhas.

Depoimentos, só em casos extremos. Assim que apurar alguma coisa, separo e mando para o Ministério Público.

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