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O exército paraguaio, com apoio da Polícia Federal, continua nesta quarta-feira uma ampla operação para destruir cultivos de maconha no departamento de Amambay, na fronteira com o Brasil, onde 10 toneladas da droga foram apreendidas e mais de 50 hectares foram destruídos e queimados.

A operação articulada por um total de 90 soldados, entre militares, agentes antinarcóticos e agentes da Polícia Federal, conta com a cobertura de dois helicópteros, blindados e uma dezena de veículos, informou hoje a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).

Durante a operação, iniciada ontem sob o nome "Nova Aliança VIII", os agentes localizaram sete acampamentos usados pelos traficantes, onde apreenderam 10 toneladas de maconha prensada e pronta para exportação.

Paralelamente, os helicópteros detectaram a existência de uma fazenda com 50 hectares de cultivos de maconha, uma área que poderia produzir até 160 toneladas da droga. Neste caso, a plantação foi destruída e queimada.

Segundo os cálculos da Senad, o valor conjunto da droga confiscada e incinerada, caso tivesse chegado ao mercado negro, seria de cerca de US$ 4,8 milhões.

A Senad acrescentou que a operação se estenderá por vários dias no departamento de Amambay, considerado um das fortificações do cultivo de maconha no Paraguai devido a sua proximidade com o Brasil, o principal consumidor da droga na região.

Também em Amambay, mas em uma operação diferente, agentes antinarcóticos destruíram ontem oito hectares de maconha, que, se tivessem ultrapassado a fase de colheita, teriam produzido 24 toneladas.

Ontem, outra plantação de maconha, esta com 70 hectares, também foi destruída no departamento de São Pedro (nordeste), onde os agentes incineraram 200 quilos da droga e um acampamento para seu processamento.

Segundo as autoridades, o Paraguai é o maior produtor de maconha da América do Sul, sendo que 80% do cultivo têm o Brasil como destino, enquanto o resto acaba nos demais países vizinhos, como Argentina, Uruguai e Chile.

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