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Brasília – O ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci deve prestar depoimento na Polícia Federal, em Brasília, na próxima quarta-feira. Ele recebeu a intimação pessoalmente, em sua casa. Em seguida, apresentou um atestado médico pelo qual deve ficar em repouso por quatro dias, prazo que se esgota na segunda-feira.

O atestado registra o diagnóstico de duas doenças. A PF não revelou quais são. Na terça-feira, a PF irá intimá-lo novamente, com previsão de depoimento para quarta-feira, em horário a definir.

O ex-ministro é investigado no inquérito que apura o responsável – ou responsáveis – pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, em 16 de março. A violação ocorreu na sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília, banco no qual ele mantém uma conta poupança. O caseiro diz que Palocci freqüentava uma casa em Brasília, conhecida como a "casa do lobby", alugada por amigos do ex-ministro que vieram de Ribeirão Preto.

Para o delegado Rodrigo Carneiro Gomes, que preside o inquérito, o depoimento de Palocci é "decisivo". Ele espera que o ex-ministro elucide as principais dúvidas que existem na investigação: como se descobriu que o caseiro tinha conta na Caixa, de quem partiu a ordem para a violação do sigilo e como as informações chegaram à imprensa.

Recomendação médica

Palocci foi intimado pela primeira vez na quarta-feira passada. Deveria ter se apresentado para depor ontem, às 10 horas. Na véspera, o advogado do ex-ministro, José Roberto Leal, informou à PF que seu cliente não poderia cumprir o compromisso porque, devido a recomendação médica, deveria ficar em repouso absoluto. Ontem, a PF decidiu intimar novamente o ex-ministro, que apresentou o atestado médico.

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