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Imagem da unidade instalada no bairro Alto Maracanã, em Colombo. A capital e as demais cidades metropolitanas vão contar com 45 módulos | Rodrigo Batista/Gazeta do Povo
Imagem da unidade instalada no bairro Alto Maracanã, em Colombo. A capital e as demais cidades metropolitanas vão contar com 45 módulos| Foto: Rodrigo Batista/Gazeta do Povo

Unidades para a Polícia Civil

Cinco dos módulos móveis já adquiridos e que são distribuídos pelo estado vão atender também a Polícia Civil. O primeiro deles ficará com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) a partir desta terça-feira (19). No caso do módulo da divisão, o objetivo é utilizar a estrutura para oitivas nos locais de crime. "Assim se perderá nenhuma informação e agilizamos o trabalho", diz. A Polícia Civil ainda não definiu o destino dos outros quatro.

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    Após dois anos do anúncio de que o Paraná receberia módulos móveis da Polícia Militar, Curitiba e Região Metropolitana receberam as primeiras quatro unidades. Duas foram inauguradas na capital – uma no bairro Sítio Cercado (na Vida Osternack) e outra na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) – e dois na cidade de Colombo. Outros devem ser inaugurados nos próximos dias, o que deve totalizar 100 unidades, algumas delas destinadas para a Polícia Civil.

    Em 2012, a PM anunciou que em Curitiba seriam 75 módulos, um para cada bairro, com início de operações em outubro daquele ano. O atraso se deu por conta da falta de policiais militares para compor o efetivo que passa a ocupar os postos móveis da corporação, conforme explica o secretário de Segurança Pública do Paraná, Leon Grupenmacher.

    Segundo o chefe da pasta, a formação de 2,5 mil soldados permitiu o lançamento dos módulos. "Não adiantava comprar um módulo e deixar parado por dois ou três anos", esclarece.

    Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), são 45 módulos que serão instalados em até duas semanas na capital e demais cidades da região metropolitana. As unidades para o interior do estado (55 ao todo) também estão no planejamento da secretaria e da corporação. O primeiro no interior será lançado sábado (23), em Cascavel, Oeste do estado.

    Mesmo com a mudança do planejamento inicial, a intenção da Sesp ainda é deixar uma unidade em cada bairro de Curitiba. A efetivação disso depende, entretanto, de um planejamento a longo prazo da secretaria e não há data definida para todos os bairros receberem as demais unidades, que ainda serão adquiridas.

    Funcionamento

    Os módulos destinados à PM são distribuídos de acordo com o índice de criminalidade de cada região e destinados a cada batalhão da polícia, com funcionamento de 24 horas. Com isso, as estruturas não ficam destinadas a atender apenas um município ou bairro, segundo o subcomandante-geral da PM, coronel Péricles de Mattos.

    Cada batalhão deve receber mais de uma unidade móvel para atender às regiões. No caso da Grande Curitiba, os 45 módulos serão distribuídos por seis batalhões (12.°, 13.°, 20.° e 23.° em Curitiba e 17.° e 22.° na RMC). Haverá, de acordo com o coronel, rotatividade de atuação desses módulos. "A criminalidade, quando você aplica um sistema de policiamento, ela migra em duas direções. Ela migra para outra área territorial ou muda de natureza: por exemplo, ela deixa de fazer roubo e muda para tráfico de entorpecente. Nós precisamos acompanhar o movimento", explica.

    Os módulos, segundo o coronel, têm cinco policiais militares, com viaturas e motos, além de um furgão, que serve como base para a unidade. Os policiais vão migrar de bairro em bairro – ou de uma cidade a outra – também conforme a demanda de cada região. "Se houve algum evento esportivo, alguma festa, aglomeração de pessoas, os policiais vão se deslocar até lá", diz.

    Duas das estruturas foram instaladas em áreas de UPS (Unidade Paraná Seguro), ou seja, regiões que, em 2012, também já haviam recebido reforço no policiamento – no caso, a CIC, que tem cinco UPSs e a Vila Osternack, com uma UPS. A explicação dada pelo coronel é que a PM tenta conciliar os dois tipos de atendimento à população – a UPS, que é fixa e o módulo móvel.

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