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Com a forte chuva que atingiu a cidade de São Paulo no fim da tarde da última quinta-feira, o nível do sistema Cantareira, que atende a 6,5 milhões de pessoas, parou de cair. De acordo com a Sabesp, o nível do sistema ontem estava em 10,8% de sua capacidade, o mesmo valor registrado na quinta.

Desde o começo do mês de novembro, o reservatório caiu 1,4 ponto porcentual. No dia 1.° de novembro, o índice era de 12,2%. Esse porcentual já inclui a segunda cota do volume morto. Com a chuva de quinta-feira, o Cantareira acumulou ao longo dia cerca de 24,4 milímetros. Com isso, o sistema atingiu a marca de 90 milímetros – o que corresponde a quase 55% da média prevista para todo o mês de novembro (160 milímetros).

O reservatório de Rio Grande, que atende a 1,6 milhão de pessoas, também manteve seu índice em 65,9%, o mesmo do dia anterior. Já na represa Guarapiranga, o índice caiu 0,2 ponto porcentual passando de 35,3% para 35,1%. O sistema atende a cerca de 3,9 milhões de pessoas.

Outro reservatório que também apresentou a mesma queda porcentual foi o de Rio Claro, que atende a 1,2 milhão de pessoas, atingindo 36% nesta sexta. No sistema Alto Tietê, que atende a 3,1 milhões de pessoas, caiu 0,1 ponto porcentual: passando de 7,6% para 7,5%. E no sistema Alto Cotia, que fornece água para cerca de 400 mil pessoas chegou a 29,6% ante 29,7% de quinta.

Se fossem unificados, os reservatórios teriam apenas 15,2% de sua capacidade ontem. Quase 19 milhões de pessoas são abastecidas pelos seis sistemas.

Segundo meteorologistas do Centro de Gerenciamento de Emergências, a frente fria deve se afastar da capital paulista, mas o vento frio e úmido que sopra do oceano ainda forma muitas nuvens sobre a faixa leste do estado.

Ainda na quinta-feira, a Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou o governo de São Paulo a utilizar o segundo volume morto do sistema Cantareira. O presidente da ANA, Vicente Andreu, afirmou que só um dilúvio poderá levar o sistema Cantareira à normalidade em 2015. Andreu defendeu que seja apresentada à população a perspectiva de que é preciso um racionamento imediato para garantir abastecimento regular no próximo ano.

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