A terça-feira foi caótica para quem dependia do transporte público em Cascavel, no Oeste do estado. Motoristas e cobradores deflagraram greve e 70% da frota ficou parada desde as primeiras horas da madrugada. Grevistas e os empresários tiveram um rápido bate-boca na hora de liberar os 30% da frota que ficaram em circulação.
No fim do dia, os grevistas suspenderam a paralisação até sexta-feira (26).
Houve proposta dos patrões de repasse do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) acumulado nos últimos 12 meses e 1% de aumento real. A proposta, no entanto, acabou descartada pelo Sinttracovel (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Cascavel).
O sindicato exige a reposição do INPC e 15% de aumento real, índice considerado "absurdo" pelas empresas. Os poucos ônibus que circularam ontem estavam superlotados. As empresas Viação Capital do Oeste e Pioneira anunciaram que vão entrar na Justiça contra a greve. Ontem, o presidente do TRT-PR, desembargador Altino Pedrozo dos Santos, determinou que 75 % dos ônibus circulem em horários de pico e 55% nos demais horários.
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