São Paulo O comandante-geral da PM, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges, negou que o governo tenha feito um acordo com o líder do PCC, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, para que a série de rebeliões e ataques ocorrida no estado terminasse. Ele, porém, admitiu que houve uma "conversa" com o preso no domingo.
Teriam participado da reunião a advogada de Marcola, Iracema Vasciano; o comandante da PM Ailton Araújo Brandão, lotado na região de Presidente Prudente; o corregedor Antônio Ruiz Lopes, representante da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP); e o delegado da Polícia Civil José Luiz Cavalcante.
O coronel admitiu a presença de apenas um policial militar e da advogada na reunião.
Embora admita que seu subordinado estava na penitenciária, ele disse desconhecer o teor do que chamou de "conversa".
"No domingo, após dezenas de atentados e policiais mortos, minha preocupação como comandante passou a léguas de distância disso", afirmou o comandante.
O coro que nega o acordo havia sido iniciado ainda pela manhã pelo governador Cláudio Lembo (PFL) e pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marco Antônio Desgualdo.
"Eu nunca fiz acordo com ninguém, principalmente com bandido", disse o delegado-geral.
O encontro entre Marcola e a advogada dele é incomum no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), ao qual ele está submetido desde o último sábado.
O regime restringe as visitas recebidas pelos presos, o acesso à televisão, a revistas e a jornais.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião