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Nem todos os riscos da realização de um evento como a Copa surgem de fora do país ou de grupos terroristas. O Brasil precisa melhorar em muitos aspectos para oferecer segurança à população e combater suas próprias organizações criminosas.

"Deve-se inibir o crime urbano com a maior presença e ostensividade da polícia, diminuindo a incidência de homicídios, furtos, roubos", opina Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Pesquisas em Segurança Pública da PUC-MG. Para isso, o aumento do efetivo das polícias é fundamental.

Outra melhoria necessária é a associação de forças entre as polícias Civil e Militar e a integração com as forças armadas e setores de inteligência, como a Agência Brasileira de Inteli-gência (Abin). "Para que haja segurança efetiva, esses setores precisam necessariamente funcionar em conjunto", opina Juliano Cortinhas, coordenador do curso de Relações Internacionais do Unicuritiba.

Para a união de forças funcionar, o Brasil deve "importar" da África do Sul, segundo o Ministério da Justiça (MJ), os centros de comando e controle – espaços que integraram as operações de todas as forças de segurança do país. "Todas as 12 cidades-sede terão um centro destes, sendo os dois principais em Brasília e Rio de Janeiro", informa o ministério.

O espaço criado para a capital fluminense deve ser reaproveitado para os Jogos Olímpicos de 2016.

De acordo com o ministério, a integração permite resposta rápida à criminalidade, com eficácia e custo baixo. Como a diminuição da violência não está atrelada somente ao foco repressivo, o MJ também deve incrementar ações de reinserção social de detentos. O investimento em educação também é considerado questão prioritária.

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