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O horário de verão começa à zero hora de amanhã e vai até o mesmo horário do dia 19 de fevereiro de 2006. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os relógios devem ser adiantados em uma hora. De acordo com cálculos do Ministério de Minas e Energia (MME), a mudança no horário representa economia de 2.340 megawatts, ou seja, entre 4% e 5% do consumo total no país, contribuindo para a redução do risco de sobrecarga do sistema no horário de pico, entre 19 e 22 horas.

A Região Sul é a que apresenta maior economia, podendo chegar a 540 MW – 5% do total da região, o que equivale a 80% do consumo de energia em Porto Alegre (RS). Isto porque, dependendo da época do ano, a luminosidade natural apresenta variações em determinadas regiões. Quanto mais ao sul, maior é a duração do dia. Ainda na capital gaúcha, por exemplo, a noite pode começar por volta de 21 horas.

O Horário de Verão é uma prática comum em todo o mundo. Entre os países que o utilizam estão Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Paraguai e as nações da União Européia.

Adaptação

A mudança de horários significa também uma adaptação do organismo, já que muitos acordam quando ainda está escuro. "Isso pode ocasionar mau humor e uma desregulação nos ritmos diários de algumas pessoas. Para outras, no entanto, a adaptação é muito rápida e pode até ser benéfica, já que psicologicamente a pessoa acha que pode aproveitar melhor o dia, que dura mais", afirma a coordenadora do Núcleo de Análise do Comportamento da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a psicóloga Lidia Weber.

A adaptação ao novo horário varia dependendo do organismo e do relógio biológico de cada um. "Pode levar alguns dias ou algumas semanas", revela o professor do departamento de Fisiologia da UFPR, Fernando Lousada. Ele reforça que adolescentes – pela variação hormonal – e pessoas que costumam dormir tarde e acordar tarde, os chamados vespertinos, tendem a demorar mais a se acostumar. "O ideal é deixar a luz natural entrar no ambiente assim que se acorda, para o corpo ir se acostumando", aconselha.

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