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Instalação de câmeras e contratação de segurança não resolveu o problema dos assaltos

Estabelecimentos comerciais instalados fora do centro de Londrina, Norte do Paraná, estão reclamando da falta de segurança. Os donos dizem que são assaltados com freqüência e que a polícia não chega a tempo de prender os bandidos.

Clientes desconhecidos causam desconfiança quando entram na loja da comerciante Cristina Pinheiro, no jardim Guanabara, zona sul da cidade. "Fico desconfiada. Trabalho com o vidro e a porta fechados", afirma.

Cristina já foi assaltada duas vezes este ano. O último assalto foi há duas semanas, por um grupo de adolescentes. Segundo a comerciante, a polícia até presta atendimento, mas não a tempo de apreender os assaltantes. "A polícia vem, mas quando eles chegam já não dá mais tempo. Não tem o que fazer porque eles [a polícia] falam que não têm viatura", diz.

No jardim Aragarça, zona leste de Londrina, o problema se repete. A mercearia de Sueli Muniz foi assaltada duas vezes em 15 dias por ladrões armados. "Não temos segurança nenhuma. Estamos à mercê, à mão da bandidagem", desabafa.

Os vizinhos até instalaram câmeras de vídeo, passaram a trabalhar com portas fechadas e contrataram uma empresa de segurança, mas os ladrões aparecem assim que os seguranças não estão mais lá.

O mercado de Dorival Borges já foi assaltado quatro vezes este ano. Os ladrões já deram até tiro no chão para intimidar, além de humilharem o comerciante.

A Polícia Militar (PM) informou que não tinha conhecimento desses problemas e orientou os oficiais responsáveis pelas regiões citadas na reportagem a pedir que os policiais entrem em contato com os comerciantes, para ver as necessidades de cada bairro. A PM também prometeu reforçar o policiamento.

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