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Uma comissão se reúne na tarde desta terça-feira (04) para decidir se as sacadas do bloco 1 do Edifício Don Gerônimo, no centro de Maringá, Noroeste do estado, continuarão interditadas ou serão liberadas para o uso dos moradores. O prédio é mesmo onde na madrugada de 26 de outubro, em efeito dominó, as 15 sacadas do bloco 2 caíram.

De acordo com o tenente-coronel Cláudio Luiz Zanlucas, a conclusão da reunião deve ser divulgada até quinta-feira (06). A comissão é composta por membros da Defesa Civil, engenheiros da Prefeitura, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PR) e da Universidade Estadual de Maringá (UEM). "Nossa intenção é emitir um laudo com bases científicas, muito bem analisadas, afirmando se as sacadas estão seguras", afirma.

Segundo o coronel Jurandir André, o laudo final que concluirá as causas do desabamento de 15 sacadas no edifício deve ser emitido até sexta-feira (07) pela Defesa Civil de Maringá. Ele afirma que a estrutura do prédio não apresenta riscos. "Nosso maior questionamento é quanto à segurança das sacadas que existem", diz.

Segundo Zanlucas, as probabilidades das sacadas serem demolidas são grandes. "Mesmo que seja afirmado que a estrutura está segura, os moradores estão muito assustados com o que aconteceu", afirma.

A redação não conseguiu entrar em contato com a síndica do Edifício Don Gerônimo. Uma moradora do prédio, Daniela Spengiorin, fala que os condôminos devem se reunir em breve para decidir sobre uma possível demolição das sacadas, caso elas sejam liberadas pela Defesa Civil.

Na madrugada de 26 de outubro, a marquise de cobertura do bloco 2 do prédio desabou, e, em efeito dominó, derrubou as 15 sacadas. Ninguém ficou ferido.

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