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Tadeu Veneri e m reunião com pescadores: demora cria injustiça | Oswaldo Eustáquio/Gazeta do Povo
Tadeu Veneri e m reunião com pescadores: demora cria injustiça| Foto: Oswaldo Eustáquio/Gazeta do Povo

Cerca de 600 pescadores se reuniram ontem para uma audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Paraná para discutir o pagamento de indenizações. Três medidas foram aprovadas pelos participantes: a confecção de uma cartilha contendo respostas comuns aos pescadores; a visita da comissão de Direitos Humanos e do Ministério Público ao juiz da 2.ª Vara Cível de Paranaguá para requerer o andamento mais rápido dos processos; e o encaminhamento a presidência do Tribunal de Justiça do Paraná solicitando a presença de juízes auxiliares em mutirões para julgar os processos que ainda estão pendentes dos pescadores em Paranaguá.

Há duas semanas, a Justiça de Paranaguá já havia liberado mais de mil pagamentos aos pescadores, após 13 anos de espera. Esses valores liberados são referentes à segunda parcela ou saldo remanescente aos pescadores que tiveram o trabalho interrompido após o acidente ambiental causado pela Petrobras com o rompimento do poliduto Olapa em 2001.

Entre 2009 e 2012, pescadores já haviam recebido valores referentes a 60 salários mínimos pela penúria que passaram pela diminuição da pesca. Mesmo assim, ainda restam cerca de 3 mil trabalhadores com processos em andamento, o que segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Paraná, Tadeu Veneri, levaria anos para ser julgado. "Essa é uma tarefa difícil para uma pessoa sozinha dar conta em um prazo razoáve. A Justiça quando morosa se torna injusta. Queremos um horizonte temporal para a resolução desta situação", disse Veneri.

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