A Comissão Especial de Licitação, responsável por conduzir o projeto do metrô de Curitiba, negou pedido de impugnação apresentado na semana passada pela ONG Sociedad Peatonal, em conjunto com o Movimento Passe Livre Curitiba. Segundo a ata da reunião da comissão, as justificativas técnicas dadas nesta terça-feira (19), mas divulgadas somente nesta quarta-feira (20), "são suficientes para esclarecer as dúvidas".
Entre outros questionamentos, a ONG em questão alegou incompatibilidade entre a legislação sobre modicidade tarifária (tarifas de interesse público e que sejam acessíveis a todos) e o valor máximo da tarifa (R$ 2,55), como consta no edital.
A comissão respondeu que a tarifa é resultante de uma modelagem econômico-financeira que viabiliza o projeto. Além disso, destaca que a tarifa técnica considerou a inclusão de mais uma estação (Santa Regina), o que representa um custo estimado de R$ 127 milhões. Veja aqui todos os elementos considerados pela modelagem.
Ainda esta semana, a comissão também irá responder ao outro recurso interposto pela empresa chilena Arauco do Brasil. Neste caso, a empresa questiona o preço que a prefeitura deseja pagar pelo terreno da empresa para a construção do pátio de obras e da central de controle de tráfego do metrô. Segundo a Arauco do Brasil, o terreno na Cidade Industrial de Curitiba valeria mais de R$ 70 milhões, enquanto o edital avalia a área em apenas R$ 35 milhões.
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