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Torcida - Paranaense estava entre os mais cotados

Curitiba – Por pouco, o paranaense Luiz Edson Fachin não foi o escolhido para ocupar o cargo de ministro no Supremo Tribunal Federal. Ele está entre os mais cotados desde 2005, por ter bom trânsito político, jurídico e acadêmico. O fato foi lamentado pela OAB-PR e juristas paranaenses. Para Fachin, o fato de estar na lista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já é uma vitória para o estado.

"Houve um intenso apoio da comunidade jurídica e um grande trabalho das lideranças políticas do Paraná. Acredito que essa união deixou uma grande lição. Entendo que essa semente seguramente poderá trazer para o Paraná, em breve, independente de quem seja, um lugar merecido na corte suprema", avaliou.

Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou ontem a indicação de Carlos Alberto Menezes Direito para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Integrante da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro, o ministro, durante a sabatina, evitou posicionar-se sobre temas polêmicos, como a legalização do aborto, a lei de biossegurança e a ação dos movimentos sociais. Antes de ser sabatinado no Senado, ele rezou um pai-nosso e uma ave-maria – em silêncio. "A sua fé tem de obedecer rigorosamente ao que determina as leis e a Constituição. Não só acredito como pratico o Estado laico", afirmou Direito, durante a sabatina, quando chorou várias vezes ao defender sua honra e dignidade.

Formado em Direito pela PUC do Rio, o ministro indicado tem doutorado e especialização na área. É ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi desembargador no Rio de Janeiro e professor universitário.

Direito foi questionado sobre vários assuntos polêmicos. Evitou comentar sobre o registro de correspondências eletrônicas trocadas entre os ministros Carmen Lúcia e Ricardo Lewandowski, do STF. O assunto foi publicado na imprensa. "Não me parece conveniente comentar", disse o indicado à Suprema Corte.

Religioso, Direito opinou por respostas genéricas ao tratar sobre a legalização do aborto, a questão dos anencéfalos e ainda de biossegurança. "A minha fé católica, a qual tenho muito orgulho, me faz defender com intransigência a vida. Mas como juiz eu sempre cumpri as leis", afirmou ele, ao ser questionado.

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