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Depois da onda de pichações em prédios públicos, comércio e muros de casas em Maringá neste ano, uma comissão para identificar e punir os responsáveis foi formada no Município, na manhã desta segunda-feira (2). O Ministério Público (MP) solicitou ajuda de entidades representativas, como a Polícia Militar, Polícia Civil, Prefeitura, Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). De acordo com o secretário de Serviços Públicos de Maringá, Wagner Mussio, durante a reunião foram apresentados vídeos enviados por moradores e foi possível identificar alguns pichadores, entre eles, menores de idade. Segundo Mussio, a Polícia Civil deve abrir inquérito para investigar os casos. "Cada caso será tratado dentro de sua dimensão. Todos serão punidos, mas cada um obedecendo ao que prega a lei", garante o secretário, que diz que ainda não foram contabilizados os locais pichados na cidade. Ele também reforça que a população deve trabalhar como braço direito nesse tipo de fiscalização. Ao flagrar algum local sendo pichado, o secretário aconselha entrar em contato com a Polícia Militar pelo 190 ou disque-denúncia 181. Quando possível, sem que a pessoa corra riscos, ele lembra que fotos e vídeos também podem ser feitos para auxiliar na identificação dos pichadores. Na quarta-feira (4), uma nova reunião entre os representantes já está marcada para definir as estratégias de punição e prevenção. Crime ambiental Pichar é crime, previsto no artigo 65 da lei de crimes ambientais. O ato é passível de detenção que pode variar de três meses a um ano, além de pagamento de multas e prestação de serviços para comunidade, no caso de menores de idade.

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