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Curitiba – O termo "relatório" serve para designar vários tipos de documentos no Congresso, mas expressa sempre a opinião de um parlamentar ainda sem força de uma proposição. Para que o relatório final de Osmar Serraglio seja encaminhado para o Ministério Público e outras autoridades, como a Polícia Federal, ele terá de ser aprovado pela metade mais um dos parlamentares da comissão presentes. Se houver empate, vale a opinião do presidente da comissão, o senador Delcídio Amaral (PT-MS). No total, a comissão é formada por 16 senadores e 16 deputados titulares. Oposição e bancada governista demonstraram equilíbrio de forças até agora. No início da sessão, às 14 horas, a comissão deve decidir se o texto da bancada do PT substitui o relatório de Serraglio ou o complementa.

Se modificar mais de 50% das afirmações do deputado paranaense, é considerado um documento paralelo. Nesse caso, o relatório de Serraglio é votado e, caso aprovado, se desconsidera o relatório do PT. Se derrotado, o discurso petista entra em votação.

Caso a comissão chegue ao consenso de que o texto da bancada governista apenas acrescenta dados ao escrito por Serraglio, o documento é refeito e, provavelmente, entrará em votação apenas nos próximos dias. O prazo final é 10 de abril.

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