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Os especialistas avaliam como errada a atitude dos pais em tentar transmitir aos filhos a competitividade do mundo adulto, inscrevendo-os em várias atividades ao mesmo tempo. Outro equívoco comum é obrigar as crianças a fazer o que os próprios pais queriam ter feito na infância, mas não tiveram chance. Nos últimos anos, o resultado de situações como essas são consultórios lotados de meninos e meninas cada vez mais novos com nível de estresse semelhante ao de um adulto.

Segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR (International Stress Management Association – Brasil) – entidade voltada à prevenção e tratamento do estresse –, os primeiros sintomas nesses casos são enjoos, dores de barriga e de cabeça, que evoluem para um quadro de ansiedade, agressividade e problemas para dormir. "Os pais devem entender que uma criança precisa brincar e se concentrar nas atividades da escola", orienta.

Em outros casos, crianças a partir de 4 anos já podem apresentar dificuldades de aprendizado no colégio, inclusive para ler e escrever. Por isso, de acordo com a psicopedagoga Laura Monte Serrat, o tempo deve se encarregar de amadurecer os filhos aos poucos e, dessa forma, as responsabilidades surgirão naturalmente. Ela explica ainda que o segredo do bom desenvolvimento infantil está em saber dosar os momentos de compromisso e de prazer. "Crianças não são robôs pra terem uma agenda rígida e inflexível", diz. (ELC)

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