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Primeiro morador do bairro a ter um telefone particular e energia elétrica, há 30 anos, o comerciante João de Lima reclama hoje da ausência de telefones públicos na Vila Torres. Há aproximadamente um ano, a companhia telefônica retirou da frente da mercearia de Lima um dos orelhões do bairro.

Até a retirada, o comerciante chegou a vender cerca de 200 cartões num único dia. Hoje, vende cinco, no máximo. "Todo dia, de cinco a sete pessoas me pedem para usar meu telefone particular", diz Lima, ilustrando a necessidade dos moradores.

De acordo com a Brasil Telecom, concessionária responsável pelos orelhões, existem seis telefones públicos na região da Vila Torres. Entretanto, nenhum deles está dentro da vila, mas sim nas cercanias. A empresa afirma que cumpre a norma da Agência Nacional de Telefonia, a qual estipula que o usuário não pode se deslocar mais do que 300 metros para chegar em um telefone público.

Para sensibilizar a concessionária, o presidente da Associação dos Moradores da Vila Torres, Valdomílson Osório de Campos, o Tanaka, providencia um abaixo-assinado para reivindicar mais orelhões. Em um único dia, 380 assinaturas foram recolhidas. "A população da vila precisa ser atendida, já que a maioria não tem condição de ter um telefone particular", comenta Tanaka. (MXV)

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