• Carregando...
MEC fez com reunião com parlamentares para pedir apoio à Conferência Nacional de Educação. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) estava presente.
MEC fez com reunião com parlamentares para pedir apoio à Conferência Nacional de Educação. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) estava presente.| Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

O Ministério da Educação (MEC) realizou uma reunião com deputados da base do governo para pedir apoio a Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, que está praticamente às vésperas de acontecer. Entre os participantes, estaria a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que procurou movimentar os colegas da Casa. Durante o evento, que será de 28 a 30 de janeiro em Brasília, serão discutidas diretrizes para elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE), que orientará as políticas educacionais de 2024 a 2034.

A etapa nacional da Conae 2024 tem recebido diversas críticas de delegados conservadores como falta de transparência, estrutura que impede o diálogo e contraposição de ideias, prazos curtos para análise dos documentos e proposição de alterações. Por ser recesso parlamentar, a oposição tem encontrado dificuldades para se articular sobre o tema.

A própria Comissão de Educação (CE), que pôde indicar cinco nomes para representar a Câmara dos Deputados, teve dificuldade para encontrar parlamentares interessados em participar do evento. Os deputados Pedro Uczai (PT-SC), Socorro Neri (PP-AC), Tarcísio Motta (Psol-RJ), Rogério Correia (PT-MG) e Professora Goreth (PDT-AP) foram os que manifestaram interesse e foram escolhidos pela CE.

Nesta quarta-feira, dez frentes parlamentares da Casa se reuniram e assinaram uma nota oficial na qual pedem o adiamento da Conferência Nacional de Educação para o segundo semestre de 2024. Os parlamentares manifestam “profunda preocupação” em relação ao documento-base, divulgado em outubro de 2023 pelo MEC.

O documento-base, apresentado pela pasta, servirá de base para as discussões do evento. O texto faz oposição “às políticas e propostas ultraconservadoras” como desmilitarização da escola, criminalização do homeschooling e oposição ao agronegócio em sala de aula.

A Gazeta do Povo procurou a deputada Tabata Amaral, mas, até o momento, não recebeu retorno da parlamentar.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]