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Inspetor de tráfego ajuda policiais a atender ocorrência; concessionária não havia sido avisada | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Inspetor de tráfego ajuda policiais a atender ocorrência; concessionária não havia sido avisada| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Carro capota e Autopista chega após Polícia Rodoviária

O engenheiro eletrônico Carlos Eduardo Michalowski sofreu um acidente na BR-376, trecho sob responsabilidade da Autopista Litoral Sul, no fim da tarde de ontem. Um choque com um caminhão fez com que seu veículo capotasse. A batida ocorreu a 20 quilômetros do Serviço de Atendimento ao Usuário I (SAU I).

Os serviços, contudo, não chegaram rapidamente. A inspeção do tráfego da Autopista chegou ao local cerca de 25 minutos depois da batida. A Polícia Rodoviária Federal e a Guarda Municipal de São José dos Pinhais já estavam atendendo a ocorrência. O carro da concessionária, no entanto, estava só de passagem e não havia sido alertado sobre o acidente. O funcionário da concessionária auxiliou os policiais a remover o carro e a liberar o tráfego. O socorro médico não foi acionado.

O controlador do SAU I, Marcos Inocêncio, explica que eles só se deslocam para os acidentes quando são acionados pelo Centro de Controle de Operações, localizado em Joinville. "Nossa inspeção de tráfego e o atendimento telefônico são direcionados para lá. E não recebemos nenhuma chamada sobre este acidente", diz. Ele lembra que os serviços estão disponíveis 24 horas por dia e são gratuitos. (PC)

O primeiro dia de funcionamento dos serviços ofertados pelas concessionárias responsáveis pelos novos pedágios do estado foi movimentado. Foram registrados 90 atendimentos. A maior parte foi decorrente de problemas como falhas mecânicas, falta de combustível, troca de pneus e recolhimento de animais. Houve apenas dois acidentes graves, um envolvendo uma carreta e outro , uma moto. Os usuários também fizeram ligações para as centrais de atendimento telefônico gratuito para saber como utilizar os serviços e quando o pedágio começará a ser cobrado. Os postos do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) ainda são provisórios e estão instalados em contêineres. Os definitivos ficarão prontos somente com a finalização da construção das praças de cobrança.

As concessionárias Autopista Litoral Sul (responsável pelos trechos da BR-376 e BR-101 que ligam Curitiba a Florianópolis), Autopista Planalto Sul (que opera a BR-116 entre Curitiba e a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul) e Autopista Régis Bittencourt (responsável pela Rodovia Régis Bittencourt, trecho São Paulo– Curitiba da BR-116), começaram a oferecer ontem serviços de assistência aos usuários. Entre eles estão socorro médico e mecânico, veiculos de inspeção do tráfego, combate à incêndios e resgate de animais. Marcos Protta, diretor superintendente da Autopista Litoral Sul, diz que os serviços vão sanar uma falha no atendimento aos motoristas. "Ao longo desta malha rodoviária teremos 35 veículos operacionais", afirma. "Isto significa mais conforto e segurança."

Protta afirma que o contrato inicial com o governo federal já foi cumprido. "Foram feitas operações de tapa-buraco, sinalização, drenagem e roçada do mato", garante. As maiores obras previstas são o Contorno de Florianópolis e a restauração do Contorno Leste em Curitiba. Ainda serão construídas passarelas, terceiras faixas e marginais. Também serão instalados radares em todo o trajeto.

Na Autopista Régis Bittencourt está prevista a restauração do Contorno Norte. Contudo, Protta diz que os valores de ainda não estão definidos. Há uma previsão de que devem girar em torno de R$ 1, 10 em cada praça de pedágio. No trecho que liga a capital a Florianópolis são cinco praças. A previsão para que se inicie a cobrança é entre outubro e novembro.

O caminheiro Joelson Barbosa viaja cinco vezes por semana para São Paulo e aprova os reparos feitos até agora. "Antigamente não dava para andar na rodovia de tanto buraco. Agora já está melhor", compara. Ele aprova a cobrança, pois as melhorias na via garantem a qualidade do transporte e a manutenção dos veículos. "Há mais faixas e placas e os reparos diminuem a possibilidade de acidentes, principalmente em casos como o meu, que viajo muito", diz.

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