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Três meses depois do anúncio da abertura de licitação para as linhas de ônibus da Rede Integrada de Transporte (RIT), a prefeitura de Curitiba ainda não estabeleceu um prazo para lançar o edital de concorrência. "Ainda não temos um cronograma fechado", diz o presidente da Urbs, Paulo Schmidt. A explicação, segundo ele, é que o processo é muito mais complexo do que se imagina. "É a primeira licitação que faremos e existe uma série de questões históricas que precisam ser consideradas", explica.

De acordo com Schmidt, a prefeitura vai primeiro estudar a fundo a questão para não cometer erros. "Algumas experiências de licitação que temos visto no país têm sido verdadeiramente frustrantes", justifica ele, que na próxima semana irá participar de um seminário sobre licitação em Belo Horizonte (MG).

Enquanto isso, segundo ele, várias secretarias e órgãos municipais estão realizando análises preliminares que embasarão a confecção do edital de concorrência. Além da Urbs, estão envolvidos para a elaboração do projeto as secretarias de Obras, de Governo, Assuntos Metropolitanos e Administração e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

"Não queremos antecipar nenhuma expectativa por enquanto até porque esse prazo (15 meses) nos permite trabalhar com calma. Curitiba sempre foi referência em transporte coletivo para o país. Por isso, se vamos fazer uma licitação, também queremos nos tornar referência nesse assunto", justifica.

Sobre o fato de um terço dos curitibanos considerar insuficiente o número de linhas, Schmidt diz que muitas vezes as pessoas questionam as linhas porque têm interesse em um ônibus que lhes garantisse um trajeto mais curto. "Mas nem todas as demandas podem ser atendidas dessa forma porque se não a gente compromete todo o sistema", afirma. (SLD)

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