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Nos próximos meses, Curitiba pode ganhar um conselho municipal que ajudará a monitorar e definir políticas públicas na cidade, bem como contribuir com planos setoriais em áreas como transporte e habitação. No encerramento da Conferência Municipal da Cidade de Curitiba (ComCuritiba), ontem, na Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os 500 delegados, membros do poder público, movimentos populares, sindicatos, ONGs e outras entidades, aprovaram a idéia.

Segundo a vereadora Roseli Isidoro (PT), em no máximo 120 dias, será encaminhado à Câmara um projeto de lei para a implantação do conselho, mas antes haverá um fórum, formado pelas mesmas entidades que participaram da ComCuritiba, que estudará questões como a composição do órgão. "O mais importante é que o futuro conselho terá caráter deliberativo, e não apenas consultivo. Assim, ele terá muito mais peso junto ao poder público", disse.

O presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Clodualdo Pinheiro Junior, coordenou a conferência, que, ao contrário da edição de 2003, foi convocada pela prefeitura, como prevê o Estatuto das Cidades. Ele explicou que as conferências em todo o país têm o objetivo de fazer um diagnóstico das necessidades dos municípios, que será levado às esferas estaduais e federal e orientará a ação do Ministério das Cidades.

O vereador André Passos (PT) destacou a preocupação em unir as ações das cidades da região metropolitana de Curitiba (RMC). "Uma das sugestões é encontrar uma harmonização dos Planos Diretores de todos os municípios da RMC nas questões que têm esse caráter metropolitano, como transporte", afirmou, acrescentando que é possível a formação de um conselho metropolitano. Ontem ainda foram escolhidos os delegados que representarão Curitiba na Conferência Estadual de Cidades, que ocorre em Foz do Iguaçu, em setembro.

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