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O compromisso mais importante da visita do Papa Bento XVI ao Brasil, em relação ao clero, é a abertura da V Conferência-Geral do Episcopado da América Latina e Caribe, no domingo. É no interior da conferência que a Cúria Romana pretende debater os temas mais espinhosos da Igreja no continente, como a perda de fiéis para os evangélicos e a influência, ainda forte, da Teologia da Libertação.

Ao falar ontem à tevê italiana sobre o avanço dos evangélicos, o cardeal Cláudio Hummes, ex-arcebispo de São Paulo e chefe da Congregação para o Clero, observou que a igreja já identificou o problema, mas ainda não encontrou "a metodologia e o impulso" para lidar com isso.

Bento XVI é o segundo papa a visitar o Brasil. O primeiro foi João Paulo II, que esteve três vezes entre os brasileiros. Na primeira, em 1980, passou por 12 cidades – maratona que o polonês Karol Wojtyla cobriu com desenvoltura e ânimo. Com 60 anos, era um homem jovial, atlético e carismático – capaz de gestos que encantavam a mídia, como o ato de beijar o solo de cada país que visitava.

O alemão Joseph Ratzinger não tem a desenvoltura de seu antecessor.

Mais acostumado aos bastidores da Igreja, ele tem se esforçado para parecer mais simpático e caloroso nas visitas que faz pelo mundo.

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