Suspenso por decisão da Justiça, o caso “mansão-cassino” começou quando o casarão no Parolin, em Curitiba, sofreu uma batida de policiais civis que faziam protestos contra a diretoria da corporação em janeiro de 2012. A ação no local, que funcionava como cassino, iniciava uma guerra interna na corporação. Desde então, o imóvel está abandonado e sua vista externa mostra sinais de deterioração.
Ação penal sobre “mansão-cassino” é suspensa pela Justiça
Leia a matéria completaEm 27 de janeiro daquele ano, sem a presença de um delegado, policiais civis invadiram a mansão no Parolin, prenderam três pessoas e apreenderam 40 máquinas de caça-níqueis. A operação teria sido um protesto dos agentes pela aprovação do Estatuto da Polícia Civil. No início da tarde daquele mesmo dia, o comando da corporação classificou a operação como “miliciana e política”. Os policiais envolvidos na operação chegaram a ser investigados pela instituição, mas foram absolvidos no conselho superior da Polícia Civil.
De acordo com denúncia recebida pelos agentes que fizeram a operação sem o conhecimento do comando, a mansão funcionava todos os dias da semana, do início da noite ao amanhecer, com “movimentações de carros, motos e pedestres”. O imóvel, localizado à Rua Padre Isaías de Andrade, sediava um cassino refinado, apontado como ponto de encontro – e de diversão – de políticos e empresários influentes.
Mais de um ano depois da batida, em dezembro de 2013, o Gaeco deflagrou a operação Abaité, que prendeu o ex-delegado geral Marcus Vinícius Michelotto e os outros acusados de envolvimento no funcionamento do estabelecimento.
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