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Além de ovos e coelhos,  outras tradições do feriado de Páscoa possuem origens curiosas | IVONALDO ALEXANDRE/GAZETA DO POVO
Além de ovos e coelhos, outras tradições do feriado de Páscoa possuem origens curiosas| Foto: IVONALDO ALEXANDRE/GAZETA DO POVO

A Páscoa é uma das festas religiosas mais importantes do mundo. Celebrada em inúmeras religiões, relacionada a diversos costumes e comemorada de várias maneiras, existem muitas histórias sobre as origens das tradições da data.

Conheça a história por trás de seis costumes do feriado:

1. O nome “Páscoa”

Além do significado cristão e judaico, existem vestígios de que a data celebrava a passagem do inverno para a primavera em povos antigos do hemisfério norte. Assim, a palavra Páscoa tem como origem a palavra em hebraico “Pessach” , que quer dizer passagem.

2. A data

A data da comemoração muda de ano para ano. O momento é celebrado no primeiro domingo depois da lua cheia após o início do equinócio vernal, que ocorre em 21 de março. Como a data em que a lua cheia aparece varia, a Páscoa pode acontecer entre 22 de março e 25 de abril.

3. Os ovos

Os ovos aparecem em muitas tradições antigas como símbolo da vida e do nascimento. Uma das teses mais importantes a respeito diz que há muito tempo, em povos da antiguidade, ovos de galinha pintados à mão eram dados de presente. Civilizações não cristãs utilizavam o costume para comemorar a chegada da primavera e a vida. O cristianismo acabou incorporando a tradição para festejar a ressurreição de Jesus.

4. O chocolate

A tradição dos ovos de chocolate veio muito tempo depois do costume dos ovos de galinha. A hipótese mais conhecida diz que no século XVIII, em padarias francesas, ovos de galinha eram esvaziados e recheados com chocolate. Na páscoa, adultos escondiam os ovos em jardins para que as crianças os encontrassem. Foi somente a partir do fim do século XIX, que ovos passaram a ser fabricados integralmente com chocolate.

5. O coelho

O coelho representa a Páscoa por também ser um símbolo da vida, assim como o ovo. O animal lembra fertilidade, por sua grande capacidade de procriação. Uma das teorias sobre a origem da tradição é de que os coelhos passaram a fazer parte da Páscoa a partir do início do século XVIII, na Alemanha, onde seriam responsáveis por trazer os ovos coloridos para as crianças e escondê-los no jardim.

6. O peixe na Sexta-Feira Santa

A tradição cristã mais popular para o cardápio da Sexta-feira Santa é o consumo de peixes. O costume se espalhou como uma das ações de sacríficio propostas pela Bíblia, em homenagem à Jesus Cristo, aos seus 40 dias de jejum no deserto e à sua crucificação. Por isso, os católicos evitam carne vermelha na quaresma, que são os 40 dias que antecedem a Páscoa, principalmente nas quartas e sextas-feiras, culminando na Sexta-Feira Santa.

*Colaborou: Cecília Tümler

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