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Gilberto Martin, secretário da Saúde: contaminação não ocorreu dentro do estado | Arquivo
Gilberto Martin, secretário da Saúde: contaminação não ocorreu dentro do estado| Foto: Arquivo

Brasil tem 35 novas confirmações em um dia

Agência Estado

São Paulo - O Ministério da Saúde informa que foram confirmados no país 35 novos casos de infecção por influenza A (H1N1), também conhecida como gripe suína. Desses, além do novo caso paranaensem, 15 foram registrados em São Paulo, quatro em Minas Gerais, quatro no Rio de Janeiro, quatro no Rio Grande do Sul, três em Santa Catarina, um em Alagoas, um no Distrito Federal, um no Espírito Santo e um no Mato Grosso. Ainda segundo o ministério, todos os pacientes passam bem. Com os números divulgados no boletim de ontem, subiu para 215 o total de casos confirmados da doença no Brasil.

O número de casos suspeitos também subiu, de 184 anunciados sábado para 215 ontem. As amostras com secreções respiratórias desses pacientes estão em análise laboratorial. Foram descartados 560 casos até o momento. Os números referem-se a informações repassadas pelas secretarias estaduais de Saúde até as 17 horas de ontem. Os casos identificados após esse horário serão contabilizados no boletim do dia seguinte.

O ministério informa que, devido ao volume de novos casos confirmados, as informações sobre o tipo de transmissão – se foi autóctone (ocorrida dentro do território nacional) ou se são casos importados – passarão a ser divulgada nas segundas, quartas e sextas-feiras. Até a última sexta-feira, o país tinha registrado 23 casos autóctones, todos com vínculo epidemiológico com pacientes procedentes do exterior.

  • Veja como está a situação da gripe suína no estado

O terceiro caso de gripe suína no Paraná foi confirmado ontem à tarde pela Secretaria de Estado da Saúde. Trata-se de uma criança da região de Curitiba que foi contaminada na Argentina. Ela retornou para o Brasil no dia 14 de junho, quando começou a apresentar os sintomas, segundo informações da Agência de Notícias do governo estadual.

O secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin, havia confirmado dois casos da influenza A (H1N1) no sábado: um em Curitiba e outro em Foz do Iguaçu. Os dois pacientes estiveram na Argentina, onde teriam sido contaminados. O Paraná, contudo, permanece sem transmissão sustentada da doença. O secretário da Saúde ressaltou, durante entrevista coletiva dada no sábado, que não há contaminação de pessoas de forma a caracterizar transmissão interna da doença. Em todos os casos confirmados no estado até o momento, a doença foi contraída fora do país.

Todos os pacientes passam bem e estão em isolamento domiciliar. As pessoas próximas a eles estão sendo monitoradas pelas vigilâncias epidemiológicas para avaliação do quadro clínico. Embora nenhum tenha apresentado sintomas da doença, eles permanecem em monitoramento.

Além dos três casos confirmados são 21 casos suspeitos no estado, seis em monitoramento e 73 descartados. Há casos suspeitos em Cascavel, Ponta Grossa, Cornélio Procópio, Toledo e Pato Branco. Ontem, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, foram contabilizados sete novos casos suspeitos, dois da região de Curitiba, três de Foz do Iguaçu e dois de Toledo.

Resultados de exames laboratoriais descartaram ontem 12 casos suspeitos. Um dos exames que ainda não ficou pronto tem relação com o primeiro caso confirmado em Curitiba. Uma amiga da mulher curitibana cuja doença foi confirmada sábado tem os mesmos sintomas. O resultado deve ser anunciado no início da semana.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal. O diagnóstico é confirmado por exame laboratorial. No Paraná, quatro hospitais estão preparados para atender pacientes com sintomas, segundo o Ministério da Saúde. São eles: Hospital de Clínicas da UFPR e Hospital do Trabalhador, em Curitiba; Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná da UEL, em Londrina; e Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu.

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