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Dois policiais militares ficaram feridos nesta segunda-feira (2) no confronto com manifestantes na favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), pelo menos um policiai foi atingido por um tiro. Ele foi levado ao Pronto-Socorro São Luis. Não há informações sobre o seu estado de saúde.

A confusão começou na região quando manifestantes entraram em confronto com policiais militares por volta das 17h. O grupo interrompeu o trânsito em uma das principais avenidas da região e protagonizou muitas cenas de vandalismo. Manifestantes queimaram carros e pedaços de madeira, interditando algumas vias de acesso da favela.

A Tropa de Choque e o helicóptero Águia da Polícia Militar foram acionados para desobstruir as ruas. Bombas de efeito moral foram lançadas pela polícia para afastar os manifestantes. Fogos de artifício foram lançados na direção do helicóptero da PM.

Carros foram depredados e incendiados. Pelo menos sete pontos de bloqueio foram verificados dentro da favela. Em apenas uma rua, oito veículos foram ateados. Na Rua Doutor Flávio Américo Maurano, altura do número 1.000, uma Kombi foi tombada e incendiada.

A polícia informou que há detidos, mas não soube informar o número. A Tropa de Choque estava desde as 19h40 na região e circulava por vias da favela. O Corpo de Bombeiros enviou 16 bombeiros ao local.

Foragido morto

De acordo com testemunhas, o protesto teria começado por causa da morte de um morador da região durante uma ação policial por volta das 12h30 de domingo (1°). A polícia informou que o morador que foi morto era foragido e resistiu à prisão.

Saiba mais sobre o local

Paraisópolis, a segunda maior favela da cidade de São Paulo, está encrava numa das áreas mais caras da cidade, o bairro do Morumbi. Possui mais de 84 mil moradores, de acordo com a Suprefeitura de Campo Limpo. O local é tido com um dos mais perigosos da cidade em índices de criminalidade e violência.

A favela é constituída de três complexos (Paraisópolis, Jardim Colombo e Porto Seguro) que ocupam uma área de um milhão de metros quadrados, o correspondente a quase 100 hectares.

Tráfego complicado

A recomendação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é que os motoristas evitem circular pelas ruas próximas a Paraisópolis. A CET não soube informar o número de ruas fechadas pela manifestação.

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