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O policial civil Gilvane Rosa, 34 anos, foi morto ontem, na Rua Vicente de Carvalho, no Cajuru, em um confronto com policiais militares. De acordo com as informações de testemunhas e da Polícia Militar, Rosa teria passado a noite em uma festa regada a bebida e cocaína, ao lado de ou­­tras três pessoas. No início da manhã houve uma briga e o policial civil teria disparado contra um dos homens que estava no local e agredido outras duas pessoas com coronhadas – entre elas, sua mulher. Com a confusão, a Polícia Militar foi acionada de duas formas: por um homem que fugiu do apartamento e pelos vizinhos.

Assim que a PM chegou ao local, Rosa teria recebido os oficiais com pelo menos cinco disparos. "A polícia pediu para ele largar a arma várias vezes. Só que ele não largou. Ele estava usando drogas e fazendo barulho desde as 2 horas da manhã", conta um vizinho que acompanhou a ocorrência, mas não quis se identificar. Com a situação, os policiais foram obrigados a trocar tiros e acertaram Rosa, segundo o tenente May­witz, da PM. Os policiais militares apenas souberam que o alvejado era oficial da Polícia Civil após o conflito.

No apartamento, teria sido encontrada cocaína sobre uma mesa. O material, contudo, vai passar por perícia para receber confirmação. "Estamos conversando com as testemunhas. Vamos fazer exames no corpo do rapaz, mas pode-se dizer que ele estava alterado", afirma o delegado do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil, Miguel Stadler. Apesar do confronto, Stadler ressalta que a situação fugiu do controle, mas não existe qualquer tipo de animosidade entre as instituições. Agora serão instaurados inquérito policial e Inquérito Policial-Militar para investigar a ação dos PMs.

Pedro Paulo Rosa, pai da vítima, apenas confirmou que o filho trabalhava no Instituto de Identificação, na Polícia Civil, mas não quis comentar sobre a possibilidade de envolvimento com cocaína nem sobre a ação da Polícia Militar.

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