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Já chega a sete o número de mortos no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, desde o início da noite de segunda-feira (24). São cinco suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas, ainda não identificados, além do sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Edinelson Jerônimo dos Santos Silva, de 42 anos, e Eraldo Santos da Silva, de 35, morador da favela Nova Holanda sem envolvimento com criminosos.

O clima ainda é tenso na região. Cerca de 400 policiais militares do Bope, do Batalhão de Operações com Cães e do 22º Batalhão (Maré) ocupam a favela Nova Holanda, uma das comunidades do complexo, à procura de traficantes, armas e drogas. Até as 10h de hoje, cinco homens, entre eles um menor de 16 anos, haviam sido detidos.

Policiais civis da Divisão de Homicídios também estão no interior da favela fazendo perícia nos locais onde ocorreram as mortes. Homens da Força Nacional de Segurança patrulham os acessos à comunidade pela avenida Brasil.

O tiroteio começou por volta das 19 horas de ontem, quando um grupo de criminosos iniciou um arrastão na pista sentido zona oeste da avenida Brasil, na altura da Nova Holanda, em Bonsucesso, na zona norte. Antes, os criminosos teriam participado de uma manifestação que saiu da praça das Nações, em Bonsucesso, e chegou a interditar uma faixa da avenida Brasil.

Após o início dos assaltos em série na via expressa, policiais militares do 22º Batalhão foram acionados e teve início um confronto com traficantes que estavam na Nova Holanda. Os policiais então pediram reforço do Bope. Durante o tiroteio, morreram o sargento e um morador. Pelo menos outros cinco moradores foram atingidos por balas perdidas e um PM do 22º Batalhão, identificado como William Cordeiro Belo, de 37 anos, foi ferido no queixo com uma pedrada. Essas seis pessoas foram atendidos no Hospital Federal de Bonsucesso e passam bem.

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