Confusão em prostíbulo de Umuarama

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O uso da proteção cedida ao juiz federal Jail Benites de Azambuja, de Umuarama, depois do atentado que ele teria sofrido em fevereiro, está sendo investigado pela polícia. O irmão do juiz, Enos Azambuja, e o motorista, Adriano Roberto Vieira, são suspeitos de usar o carro blindado fornecido pela Polícia Federal para ir a uma casa de prostituição e entrado sem pagar ao se identificarem como policiais federais.

Lá, conta o delegado Fernando Hernandes Martins, da Polícia Civil da cidade, a dupla se envolveu com prostitutas e contraiu uma dívida de cerca de R$ 1 mil. Eles teriam colocado a arma na boca de uma prostituta e agredido um homem. Os dois teriam se recusado, ainda, a pagar a conta. O funcionário da casa impediu que eles saíssem, mas ao ter uma arma apontada para sua cabeça, deixou a dupla ir.

Inquérito

A confusão resultou na abertura de um inquérito na Polícia Civil. "Ao saber que estávamos investigando o irmão dele, o juiz pediu o trancamento da investigação e o meu afastamento", afirma o delegado. O argumento usado foi de que a investigação seria uma retaliação às prisões dos policiais determinada por Azambuja.