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A Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná (Femipa) realiza entre esta quinta-feira (22) e sexta-feira (23) a oitava edição do Seminário que aborda a área da saúde filantrópica. Com o tema ‘Todos unidos pela saúde da população’, o encontro pretende promover o debate em torno de questões polêmicas, como a crise de financiamento instalada no setor hospitalar e as possíveis soluções, a judicialização da Saúde e novos modelos de contratação e remuneração de serviços. As salas temáticas terão foco na enfermagem, em recursos humanos e na gestão hospitalar. As atividades acontecem na Associação Médica do Paraná, em Curitiba, a partir das 8h30 e seguem até as 18h30 nos dois dias.

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O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, deve anunciar durante o evento, a ampliação do Programa Estadual de Apoio e Qualificação dos Hospitais Públicos e Filantrópicos do Paraná (HospSUS). Entre as medidas está o reajuste do valor do repassado pelo Estado para custeio dos serviços e a inclusão dos hospitais filantrópicos de pequeno porte no programa.

Assessores

A programação paralela do 8.º Seminário Femipa foi realizada na quarta-feira (21) o 2,º Encontro de Assessores de Comunicação da Femipa. O encontro reuniu jornalistas assessores das entidades afiliadas para discutir os principais desafios e a importância da comunicação no setor de saúde filantrópica.

A primeira grande discussão do seminário, marcada para esta quinta, vai abordar especificamente a crise enfrentada pelo setor. Os convidados são Michele Caputo Neto, secretário de Estado da Saúde; Edson Rogatti, presidente da Confederação das Misericórdias do Brasil (CMB); e Antonio Garcez Neto, presidente do Conselho Estadual de Saúde. Na sexta-feira, as palestras vão abordar questões ligadas à melhoria operacional dos hospitais, remuneração e contratação de serviços.

Crise

Segundo a Femipa, dados levantados pela Confederação das Misericórdias do Brasil (CMB) apontam que para cada R$ 100 de custo, o Sistema Único de Saúde (SUS) repassa apenas R$ 60 e o restante fica a cargo dos hospitais filantrópicos e santas casas, o que faz com que as instituições tenham que recorrer, na maioria das vezes, a empréstimos bancários para cobrir as contas.

Para alertar a população sobre as condições da saúde pública no país e mobilizar a sociedade em favor da causa, a CMB organizou, em conjunto com as federações estaduais, o movimento “Acesso à Saúde”. Entre as reivindicações, o setor de Saúde filantrópico pedia que o governo repassasse pelo menos os valores gastos com os atendimentos e uma linha de crédito do BNDES específica para os hospitais filantrópicos que seja subsidiada ou com juros menores, como o que saiu para os pequenos agricultores.

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