O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou ontem parecer em que afirma que a greve dos médicos residentes é "justa" e "ética", desde que não sejam interrompidos os atendimentos de emergência. A estimativa do Ministério da Saúde é que 25% dos médicos residentes tenham aderido à greve da categoria iniciada ontem. O percentual é bem mais baixo do que o divulgado pela Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), que estima que 80% dos profissionais estejam no movimento.
De acordo com o conselho, têm que ser mantidos por residentes ou por outros médicos dos hospitais os atendimentos de urgência, emergência, de UTIs e também o tratamento de pacientes internados antes do início da greve. O parecer do CFM foi elaborado após consulta da associação de residentes de Brasília. O texto afirma que "os trabalhadores (...) vêm sendo submetidos, nos últimos anos, a uma política de achatamento salarial e a uma perda sistemática dos seus direitos trabalhistas".
A principal reivindicação dos residentes é aumentar a bolsa mensal paga pelo governo em 38,7%, dos atuais R$ 1.916 para R$ 2.657. Os ministérios da Saúde e Educação propuseram 20%, o correspondente à inflação acumulada desde novembro de 1996, quando houve o último reajuste.
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