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Brasília – O presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), decidiu ontem unificar dois últimos processos contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em uma única ação. Ele escolheu o senador Almeida Lima (PMDB-SE) para relatar os dois casos – unidos agora num único processo.

Lima é um dos mais fiéis aliados de Renan. Um dos três relatores do primeiro processo contra Renan, ele sugeriu o arquivamento da ação em um texto em separado. Os outros dois relatores do processo – Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS) – recomendaram a cassação do mandato no processo que investigava se Renan havia usado recursos da Mendes Júnior para pagar despesas pessoais, como pensão e aluguel à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.

A possibilidade de reunir os processos contra Renan foi sugerida pela bancada do PT no Senado. Na terceira denúncia, Renan é acusado de usar laranjas para a compra de um grupo de comunicação em Alagoas com dinheiro não declarado à Receita Federal. Na última representação, o senador é investigado sobre a suspeita de integrar esquema de desvio de dinheiro em ministérios chefiados pelo PMDB.

Aliados de Renan admitem, nos bastidores, que a reunião dos dois últimos processos pode beneficiar o peemedebista. A acusação do uso de laranjas em Alagoas é considerada grave pela oposição – que avalia que, se estivesse reunida a outro processo, poderia perder força.

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