No Brasil, as empresas não são obrigadas a informar nos rótulos se aquele alimento contém ou não ingredientes de origem animal – cabe ao consumidor buscar informação e ler os rótulos. Tarefa ingrata. Os nomes de muitos ingredientes não fazem a menor referência à origem animal.

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Laurino cita algumas “armadilhas”: a cochonilha, um pequeno inseto de onde se extraí um corante bastante utilizado em sucos; a caseína, que é uma proteína do leite ou o colágeno, outra proteína de origem animal presente em uma série de produtos.

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Dada a dificuldade de conhecer o sem-fim de componentes de origem animal utilizados pela indústria alimentar (e vestuária, farmacêutica, estética...), a SVB faz campanha para que a informação seja facilitada e incluída nos rótulos: “Esse produto não contém ingredientes de origem animal”.

“O aumento de consumidores aumenta a oferta e as empresas se esforçam para transformar seus produtos em veganos. A demanda mobiliza a indústria. E quanto mais o conhecimento sobre o movimento é difundido, mais o mercado adere. Mas ainda há ‘tragic moments’”, brinca Laurino. (CP)