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Um botijão de gás raramente explode e quando isto ocorre é porque algumas normas de segurança e armazenamento foram desrespeitadas. Para prevenir acidentes, é importante prestar atenção na maneira como o botijão é embalado: todos precisam estar bem lacrados na hora da compra, assim como um galão de água. Esta é a garantia de que o consumidor não está sendo lesado.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, algo que muitas pessoas desconhecem é que os acessórios usados na instalação do botijão, como a mangueira e o relógio, também têm prazo de validade. "É comum as pessoas comprarem o botijão com os adereços e depois esquecê-los", diz Mello.

Na hora de comprar o botijão, o consumidor também deve ser exigente. Uma garantia de que o produto é 100% confiável é verificar o estado do lacre. "A própria pessoa que comprou deve retirá-lo. Nunca aceite que terceiros façam isso e, caso o produto apresente avarias, não fique com ele", aconselha Mello.

O local onde o gás é vendido é outro item que precisa ser observado. "O maior controle sobre as revendedoras clandestinas é feito pelo próprio consumidor. É preciso que a população participe, denunciando", explica Mello. O presidente da Sindigás fala ainda das revendas piratas, que, para ele, são como camêlos. "O GLP não pode ser comercializado nas calçadas ou em bares", diz.

Panificadoras, mercearias e bancas de revistas são outros tipos de comércios que dificilmente têm autorização para vender gás.

Ao revendedor autorizado não é permitido, por lei, fazer transvase – passar o gás de um botijão para outro. Em relação às condições de armazenamento, as pessoas devem analisar as condições mínimas de segurança, como afastamentos adequados, equipamentos de combate a incêndio e de facilidade de acesso.

"Na maioria dos acidentes registrados em revendedoras autorizadas não há feridos, isto porque as condições de evacuação estão adequadas ao que é exigido na legislação", conta Mello. (PM)

Serviço: denúncias de irregularidades em revendedoras de gás podem ser feitas, sem identificação, ao Corpo de Bombeiros (193), Ministério Público (41-3250-4000) e Agência Nacional do Petróleo (0800- 970-0267).

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