Se por um lado o Contorno Sul existe há 40 anos, está com o asfalto deteriorado e passa por obras de recuperação, o Contorno Norte deverá ser concluído apenas em 2016. A discrepância mostra o tamanho da saga em que se transformou a finalização do sistema viário de Curitiba e região metropolitana. O último capítulo deve se encerrar apenas daqui a quatro anos, no mínimo. Esse é o prazo para que a concessionária Autopista Régis Bittencourt, que administra o trecho entre Curitiba e São Paulo, entregue o trecho pronto.
INFOGRÁFICO: Obras devem melhora o tráfego nos contornos Norte e Sul
A empresa, pertencente ao grupo OHL, contratou em outubro deste ano o escritório de engenharia responsável por elaborar o projeto da obra. Com o documento em mãos, entrará então com o pedido de licença ambiental junto ao Ibama e, depois do aval do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), poderá começar a empreitada. A execução da obra deve, finalmente, fechar o círculo viário, embora o restante do trecho norte permaneça em pista simples.
Colombo-Pinhais
O trajeto que falta ser construído fica entre a Rodovia da Uva (PR-417) e a BR-116, no município de ColomboRegião Metropolitana de Curitiba. A via, de 12 quilômetros de extensão, deverá ter pista dupla separada por barreira e três trevos (nas BR-116 e 476, e na PR-417). A articulação viabilizará uma ligação expressa entre Colombo e Pinhais. A construção é parte das exigências feitas pelo governo federal para a concessão da BR-116 para administração privada.
As obras de recuperação do asfalto no Contorno Sul começaram em agosto e têm a previsão para durar um ano. Nesse período, o tráfego funciona em meia pista durante o horário de trabalho das máquinas, entre 8 e 17 horas, de segunda a sexta feira. Os bloqueios têm causado pontos de lentidão ao longo da Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira. Por enquanto, o trabalho consiste apenas na retirada do mato da beira da pista.
A obra deve recuperar o asfalto deteriorado. De acordo com o Dnit, o trecho de nove quilômetros tem cinco quilômetros de concreto com defeito, dois quilômetros de concreto considerado em bom estado e dois quilômetros de asfalto comum danificado. A reforma prevê a retirada de todo o pavimento no trecho de concreto, que é considerado o mais crítico. Conforme previsto no projeto, serão instalados drenos profundos para retirar a umidade e o trecho será refeito e nivelado.
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