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A Coca Cola apelou para o artesanal | Vanderlei Almeida/AFP
A Coca Cola apelou para o artesanal| Foto: Vanderlei Almeida/AFP

A pluralidade e a democracia são conceitos cada vez mais absorvidos pela moda. Há que se vestir corpos diferentes, atender gostos e bolsos. Por isso é tão difícil apontar tendências absolutas de uma ou de outra estação. No quarto dia do Fashion Rio, que vai até amanhã no Píer Mauá, no Rio de Janeiro, os contrastes foram para a passarela.

A Maria Bonita Extra juntou o frio do asfalto e da cidade grande com o verde e as flores de um parque com endereço certo: o da estação novaiorquina Highline. O resultado foi uma luta de forças, densidades e delicadezas. Por vezes, em um mesmo look, como os que uniam cores frias e formas geométricas a um trabalho de treliça com fitas de tecido. Ou de paetês furtacor sob um véu suave.

Já a Filhas de Gaia invadiu as grandes metrólopes, transformou paisagens em estampas digitais, usou cores gritantes e fendas para mostrar o corpo. Teci­dos lisos compuseram com plissados.

Enquanto isso, a Coca Cola Clothing, que trouxe a socialite norte-americana Olivia Palermo, apelou para o artesanal. A mais simples camiseta ga­­nhou uma aplicação de crochê ou macramê, técnica de amarração com franjas. A marca brincou com o que chamou de scarf-dress – na tradução literal vestir lenços, amarrados até virar casaco, blusa de frente única ou servir como acessório.

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