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O último processo seletivo de contratação de auxiliares de carceragem ocorreu no mês passado. O período de contrato é de um ano, renovável por mais um. Dos 330 agentes, 200 já trabalhavam e 130 foram convocados em julho. Desses, 82 já estão na ativa e 48 serão chamados nesta semana. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o formato de contratação vai continuar.

"O Departamento da Polícia Civil acompanha diariamente as necessidades das delegacias do estado e estuda a possibilidade da contratação de mais auxiliares de carceragem, mas ainda sem previsão de data", informa a Sesp. Sobre o aprendizado da profissão, informou que os agentes são treinados nas unidades em que vão trabalhar e que se leva em consideração a experiência anterior na área de segurança.

Para o presidente da Confe­deração Brasileira de Trabalha­dores Policiais Civis, Jânio Bosco Gandra, a contratação de agentes não vinculados à corporação é o mesmo que a terceirização do serviço. "Algumas atividades são inerentes ao serviço público. Nesse formato de contratação que está acontecendo no Paraná, onde o auxiliar de carceragem não pode nem andar armado porque não é policial, há um risco para ele e para o preso. A única solução é a contratação de policiais", diz.

Para o promotor de Justiça de Guarapuava Claudio César Cortesia, a situação era pior antes da contratação dos auxiliares, considerada por ele como uma válvula de escape para o problema do quadro reduzido de policiais. "Não é a situação ideal, mas a contingência existe e a cobrança pelo serviço a ser prestado também." (MGS)

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