Sem salário no fim do mês e nenhum direito trabalhista. Esta é a realidade de cerca de 150 pessoas que foram contratadas pela Prefeitura de Telêmaco Borba, na região dos Campos Gerais. Em vez de dinheiro, eles são pagos com cestas básicas.
Segundo reportagem do Paraná TV, a prática adotada pela prefeitura do município não é recente. O aposentado Ivo de Almeida trabalha nestas condições para a prefeitura há seis anos - e desde então recebe alimento ao invés de dinheiro.
Sem direito trabalhista algum, a aposentada Sueli Batista, também contratada pela prefeitura nestas condições, machucou os pés há dois meses e por isso abandonou o serviço. Ela está sem trabalho e cesta básica. "Eles disseram que não tinham nada para me dar porque eu não tinha contrato e por isso não tinha como provar que trabalho para eles", disse.
O Ministério Público do Paraná está investigando o caso. Segundo o procurador do Trabalho, Inaja dos Santos, a forma de atividade destas 150 pessoas é "um contorno do trabalho escravo, na medida em que não há o pagamento correspondente em dinheiro", explicou.
A produção do Paraná TV procurou o procurador de Telêmaco Borba, Arnaldo José Ramão, disse que só vai falar sobre o caso depois de repassar informações ao promotor público.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião