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O delegado chefe da 10ª Subdivisão Policial, Sérgio Barroso, vai intimar para depoimento os controladores de vôo e outros funcionários da Infraero que estavam trabalhando no momento em que o monomotor Bonanza PE 36 se chocou em um morro na região da estrada do Limoeiro, em Londrina (Norte do Paraná), na manhã da última sexta-feira (19). O acidente matou o piloto Walter Luis Torres e o empresário João Carlos Ribeiro.

"Quero saber se houve contato momentos antes do acidente entre a torre e o piloto", disse Barrosa. de acordo com o delegado, o empresário José Avelino da Silva deve ser chamado, pois foi uma das últimas pessoas a falar com Ribeiro. "Também quero ouvir as pessoas que estavam próximas do local", completou.

No momento do choque havia muita neblina na região. Conforme informações da Infraero, o aeroporto ficou fechado naquele dia até as 5h30 para pousos e decolagens e liberado logo depois.

Além dos depoimentos, o delegado lembrou que precisa dos laudos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para saber as circunstâncias do acidente. Os técnicos do Cenipa estiveram em Londrina no sábado e disseram que a investigação vai correr sob sigilo. Eles têm 100 dias para apresentar seu relatório. A comissão, segundo a assessoria de imprensa do centro, fará a análise operacional, humana e material do acidente. "A Infraero já fez a sua parte e tudo vai ser encaminhado agora pelo órgão", resumiu o superintendente da Infraero, Carlos Haroldo Novak.

O delegado Barroso criticou a falta de contato dos técnicos do Cenipa com a Polícia Civil e disse que vai pedir o relatório de forma oficial. Ele lembrou que uma investigação policial tem prazo de 30 dias. "Precisamos, ao menos, de uns laudos preliminares para saber o que aconteceu na hora do acidente".

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