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O coordenador do Procon municipal e chefe do setor de tributação da prefeitura de Umuarama, Paulo Rogério Pinto Pereira, foi preso sábado à tarde suspeito de corrupção passiva. Ele é acusado de cobrar R$ 3 mil de um posto de combustível, em troca da anulação de uma multa no valor de R$ 10 mil. A denúncia foi feita pelo própria direção do posto, que avisou a polícia e armou o flagrante.

Segundo a acusação, o posto seria multado por não divulgar o preço dos combustíveis em placas visíveis ao consumidor, conforme determina o Procon. Para não aplicar a multa, o coordenador teria feito um acordo e pedido R$ 3 mil – um terço do valor da infração. Os donos do posto (que não tiveram os nomes divulgados pela polícia) fizeram o pagamento, mas avisaram a polícia. As notas foram marcadas e entregues ao coordenador, preso logo após receber o dinheiro.

De acordo com a delegada de polícia de Umuarama, Emilene Locateli, além dos R$ 3 mil, a polícia encontrou R$ 6 mil em dinheiro no carro do coordenador do Procon. O advogado de Pereira, Dotoreu Zimiani, negou a acusação e disse que seu cliente pegou o dinheiro para pagar uma multa, que segundo ele, seria de R$ 3 mil, já que os donos do posto teriam de viajar e só voltariam na quarta-feira. "Os fatos não são como dizem", disse. O advogado afirmou que vai pedir para o acusado responder às acusações em liberdade.

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