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O Comando de Operações Especiais (Cope) da Polícia Civil irá fazer um novo pedido para que seja decretada a prisão preventiva dos seis policiais militares acusados de explosões e furtos a caixa eletrônicos ainda nesta semana. Segundo o delegado-titular do Cope, Luiz Alberto Cartaxo Moura, o inquérito será concluído até sexta-feira. Ao todo, a quadrilha é composta por 22 pessoas – sendo que 11 permanecem presas, entre eles um policial militar.

"Eles representam risco de ordem pública e soltos podem atrapalhar a instrução, além do risco de novos crimes", afirma Cartaxo. Os policiais e demais acusados foram presos no último dia 7. No entanto, no dia 12 seis dos sete PMs foram soltos pela Justiça. "Não concordamos com isso e temos elementos para solicitar a prisão preventiva desses policiais", ressalta Cartaxo.

Os PMs envolvidos teriam participação direta nas explosões dos caixas, de acordo com o que apontam as investigações. Os policiais comunicavam, conforme a Polícia Civil, falsas ocorrências ao comando da PM para retirar o policiamento das regiões onde eles executariam as explosões.

Durante as investigações, foram identificadas mais duas pessoas que fazem parte dessa mesma quadrilha, totalizando 24 integrantes. "Também serão solicitadas prisões preventivas dos demais que estão soltos", diz Cartaxo.

Desde a sexta-feira, quando foi registrado o quinto caso do mês de ataques a caixas eletrônicos na Grande Curitiba, e após as prisões, a capital e demais cidades ficaram seis dias sem registros de ataques aos terminais de auto atendimento. Somente na madrugada de quinta-feira, um dia após a soltura dos policiais, houve explosão de dois caixas em um supermercado.

Segundo estimativa do Cope, foram registrados cerca de 300 ataques a caixas eletrônicos neste ano no Paraná. "Desde abril nós já prendemos 37 pessoas, de diferentes quadrilhas, envolvidas neste tipo de crime", ressalta Cartaxo.

Nova prisão

O Cope também prendeu na noite do último sábado Wesley Alves da Silva, de 30 anos, conhecido como "Esqueleto". Ele estava foragido havia três meses e responde pelos crimes de roubo e latrocínio (roubo seguido de morte), totalizando 36 anos de pena.

Esqueleto já havia cumprido seis anos em regime fechado e no dia que a Justiça concedeu a progressão da pena para o regime semiaberto, ele fugiu. A Polícia Civil informa que Esqueleto é integrante de uma facção criminosa que age em todo o estado.

Segundo o Cope, ele entrou na Colônia Penal Agrícola para cumprir o restante da pena perto das 15 horas do dia 3 de agosto e por volta das 20 horas do mesmo dia conseguiu fugir.

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