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A Coreia do Norte revelou nesta quinta-feira (23) que intensificou os controles para evitar a chegada do vírus do ebola ao país, um dos mais isolados do mundo e onde a entrada e saída de cidadãos já é fortemente restrita em condições normais.

O isolado regime comunista endureceu as medidas de quarentena nos portos, aeroportos e área de fronteira, informou um representante do Ministério da Saúde na televisão estatal norte-coreana KCTV.

A fonte evidenciou a importância de fazer "exames médicos responsáveis" em qualquer norte-coreano que retorne da região da África Ocidental e de outros países afetados pelo vírus, assim como nos estrangeiros que visitam o país.

O jornal "Rodong" do Partido dos Trabalhadores publicou uma reportagem sobre a rápida propagação do ebola no mundo todo e informou sobre os sintomas desta doença.

É um fato curioso que a fechada Coreia do Norte tenha mostrado tanta preocupação com a possível chegada do ebola, já que é um dos países mais isolados do mundo.

De fato, apenas aproximadamente uma dezena de voos semanais liga o país ao exterior, a maioria deles com localidades chinesas.

Mesmo assim, cabe destacar que a Coreia do Norte mantém relações diplomáticas com alguns países africanos, entre eles a Nigéria, um dos afetados pelo surto deste ano desta doença letal.

Os laços entre o regime norte-coreano e a África remontam à época da Guerra Fria, quando Pyongyang realizava campanhas de ajuda econômica e militar para ganhar aliados entre os chamados "países não alinhados".

A imprensa norte-coreana já tinha feito menção ao ebola no final de setembro, em um boletim da agência KCNA que pedia para se lutar contra esta epidemia através de uma "campanha enérgica".

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