O coronel Eduardo Félix de Oliveira, comandante-geral do Policiamento de Choque da Polícia Militar de São Paulo, disse ontem que o resultado final do seqüestro foi provocado pelo ajudante de produção Lindemberg Fernandes Alves, de 22 anos, que manteve a ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel da Silva, de 15 anos, refém por quase cinco dias num apartamento em Santo André, no ABC paulista.

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"A invasão só seria em último caso. Nós fizemos de tudo para preservar a vida das três pessoas que estavam no apartamento. Lindemberg apresentou em todo o tempo picos de alternâncias de humor. Quem provocou esse desfecho de invasão foi o responsável pela crise", afirmou o coronel.

Sobre a volta de Nayara Vieira ao cativeiro, disse que ela estava calma. "Inclusive a mãe dela, no momento em que a garota entrava novamente no prédio, disse: ‘Não sei se bato nela ou se choro’. Eu tenho filhos e se fosse necessário eu colocaria meu próprio filho no cativeiro", disse.

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Teriam sido 5 tiros disparados nos momentos finais do seqüestro. Um dos tiros parou na parede, dois atingiram Eloá e outro, Nayara. "Ele deu o primeiro tiro. No momento da entrada os policiais, ele descarregou a arma e atirou inclusive contra a nossa equipe. Eu confio cem por cento na minha equipe; eles não invadiriam o apartamento se não tivesse ocorrido o disparo".

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