Ônibus é destruído durante protesto em São Paulo| Foto: Nacho Doce / Reuters
Manifestante destrói agência bancária em São Paulo
Pessoas são presas durante os protestos
Veja também
  • Professores municipais do Rio decidem encerrar greve
  • Com baixa adesão, grupo protesta em frente à sede da prefeitura
  • Dentistas protestam por aumento nos valores repassados pelos planos
  • Protesto bloqueia fluxo nos dois sentidos do Contorno Sul
  • Estudantes liberam catracas em terminal de Cascavel durante manifestação
  • Alunos da Unicamp deixam prédio da reitoria
  • PM faz reintegração de posse em terreno em SP
  • Sem acordo, ocupação da Reitoria da USP é mantida
CARREGANDO :)

O coronel da PM Reynaldo Simões Rossi foi agredido por um manifestante durante o protesto que terminou em confronto e vandalismo na região central de São Paulo. O policial foi atingido na parte de trás da cabeça e foi encaminhado ao Hospital das Clínicas.

A agressão ocorreu na entrada do Terminal Dom Pedro 2º. O coronel foi socorrido por dois policiais militares, que o levaram a um carro da corporação carregado. Ao ser levado, ele gritava aos colegas: "segura a tropa, não deixa a tropa perder a cabeça". O estado de saúde dele ainda não foi confirmado.

Publicidade

A confusão começou por volta das 20h20, quando os manifestantes invadiram o terminal e depredaram 18 caixas eletrônicos, dois ônibus e cinco cabines de venda de bilhete. Telefones públicos ficaram destruídos e extintores de incêndio foram usados para quebrar vidros e cabines de venda de bilhete.

A vendedora de uma cabine de recarga de celulares que funciona na frente do terminal afirmou que dois mascarados levaram R$ 1.500 do local. Segundo Andreia da Silva Lima, 30, eles bateram na cabine e a mandaram sair levando apenas a bolsa. Ela diz que conseguiu levar a bolsa e o celular da empresa.

Um quiosque de lanches que funciona dentro do terminal permaneceu intacto. "Eles mesmo gritaram para não quebrar nada daqui", disse Sandra Souza, 35, funcionária do quiosque.

Por volta das 21h, o grupo se dispersou por ruas da região, onde foram depredadas ao menos três agências bancárias, sendo elas dos bancos Safra, Santander e Itaú. A PM usava bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Não havia, porém, registro de pessoas feridas ou detidas.