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O coronel da Polícia Militar (PM), Celso Luiz Pinheiro, comandante do policiamento da região central da capital paulista, classificou como bem-sucedida a operação da polícia durante protesto contra a Copa, que ocorreu no sábado. "Houve menos danos na cidade, menos policiais feridos e menos confronto. Isso para nós, em face das últimas manifestações, já é uma grande realização", disse. "O uso de munição química foi quase nulo, não teve nenhum tiro de bala de borracha", acrescentou. As informações são da Agência Brasil.

O protesto reuniu 1,5 mil manifestantes. De acordo com o coronel, 2,3 mil homens participaram da operação policial, sendo 200 com treinamento em artes marciais. No total, 262 pessoas foram detidas. Todas foram liberadas, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O coronel disse que uma nova estratégia foi adotada na manifestação, com o objetivo de isolar os black blocs antes que começassem a praticar atos de vandalismo. A inteligência da PM notou que o movimento ia iniciar uma quebradeira e entrou em ação. "A atuação começou depois que eles sairiam para fazer a quebradeira. Eles dão os braços e fazem um grito de guerra", disse.

O tumulto na manifestação começou na Rua Xavier de Toledo, região central. Houve depredação de agências bancárias e confronto entre manifestantes e policiais. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cordão formado por homens da Força Tática. A PM informou ter encontrado com alguns dos detidos máscaras, sprays, estilingues, bolas de gude, correntes e porções de maconha.

Agressões

Jornalistas que cobriram a manifestação relataram ter sofrido agressões, entre eles repórteres dos portais G1 e Terra e dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo. Além disso, alguns profissionais de imprensa tiveram seus equipamentos destruídos. O coronel Pinheiro lamentou as agressões sofridas por jornalistas e pediu desculpas por eventuais condutas inadequadas ou excessos dos PMs. "Em uma manifestação envolvendo o número de pessoas de ontem, fica muito difícil separarmos manifestantes de eventuais jornalistas que lá estejam".

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