O corpo de João Antônio Perlin, 64 anos, proprietário de uma revenda de escapamentos em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, desaparecido desde quinta-feira, foi encontrado ontem pela manhã por uma equipe da Delegacia de Furtos e Roubos (DRF) enterrado em uma chácara em Colombo, também na região metropolitana. Segundo a polícia, o empresário foi atraído até a chácara, onde uma quadrilha o esperava. Lá, Perlin foi roubado e forçado a dizer as senhas bancárias. Como o empresário se negou a falar, foi mantido refém, torturado, estrangulado até a morte e depois enterrado no local.
Ontem, a polícia apresentou toda a quadrilha envolvida no crime: David Cristian Martins e a namorada Eliane Laura da Silva, Alex da Silva Souza, todos com 24 anos, e apreendeu um adolescente de 15 anos.
O delegado Rubens Recalcatti disse que a polícia havia recebido uma informação de que o corpo estaria nessa chácara em Colombo e que já tinha o nome de David como suspeito. "Ele foi pego em Pinhais, mas não tinha assumido a responsabilidade pelo sumiço do empresário. Voltamos à chácara em companhia do David, que acabou contando onde o empresário estava enterrado." A partir do depoimento de David, a polícia chegou até aos outros envolvidos no crime.
De acordo com o delegado, o empresário era amigo de Eliane e ela o teria atraído até o local do crime. A acusada vendia salgadinhos aos funcionários da loja de escapamentos e teria convidado o empresário para um almoço na chácara em Colombo. "Ele aceitou o convite, levou duas marmitas e caiu na armadilha montada pela quadrilha. O empresário foi encapuzado, espancado e torturado violentamente para dizer as senhas bancárias ao grupo. Os marginais ainda tentaram sacar o dinheiro da conta da vítima, mas como não conseguiram, o enforcaram e o enterraram na chácara no mesmo dia", contou o delegado.
O nome da propriedade onde o corpo foi encontrado não foi divulgado, mas a polícia diz que a chácara foi alugada com o objetivo de roubar e "dar fim ao empresário".
A quadrilha ainda teria levado o veículo Corsa branco de Perlin, cerca de R$ 290 em dinheiro e feito um churrasco na chácara no mesmo dia do crime. "Fizeram a festa ao lado do local onde tinham enterrado o corpo. Além disso, não satisfeitos, foram a uma pizzaria em Pinhais comemorar o crime", enfatiza Recalcatti.
Todos foram autuados por seqüestro, ocultação de cadáver e latrocínio. A polícia ainda investiga para saber onde está o Corsa do empresário que teria sido roubado pelo grupo.
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